Any BOHJALIAN
Eduardo Elviro FRONER
Artemio Luiz ZANETTI
Vania Maria Aranha dos SANTOS
Resumo
As cerâmicas utilizadas em Odontologia são caracterizadas pela natureza refratária, dureza, biocompatibilidade e transmissão de luz. Com a evolução das cerâmicas, tem-se obtido restaurações com aspecto cada vez mais próximas a realidade, por permitirem uma transmissão de luz difusa, uniforme capaz de reproduzir a profundidade de translucidez, cor e textura dos dentes naturais. Contudo, as restaurações de cerâmica pura apresentam como desvantagem a susceptibilidade à fratura, verificada clinicamente e resultante de vários fatores, porém, nem sempre observados nas pesquisas realizadas por meio de testes “in vitro” por não submeterem os materiais às mesmas condições que comportam “in vivo”, e assim, resultando muitas vezes, em dados nem sempre reais. Portanto, por meio de um levantamento bibliográfico sobre os fatores envolvidos nos testes de resistência à fratura dos sistemas cerâmicos reforçados por leucita, disilicato de lítio e alumina, verificou-se que, estes testes, podem ser influenciados por uma variedade de fatores como: número de amostras utilizadas na pesquisa; período de avaliação; região a ser restaurada; tipo de material cerâmico; tipo e espessura de cimento utilizado; condicionamento da superfície da cerâmica, glaze e polimento da superfície da cerâmica, ajuste oclusal após a cimentação, dentre outros. Sendo assim, verificou-se que a existência de um protocolo para os testes de resistência à fratura de materiais cerâmicos, é de suma importância para que se possa obter resultados confiáveis e capazes de retratar a realidade clínica.
Termos de Indexação: cerâmica; porcelana dentária; In-Ceram; IPS Empress; fratura; resistência.
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