Helcias Camargo COSTA JUNIOR
Raquel Virgínia ZANETTI
José Luiz Cintra JUNQUEIRA
Vânia Maria Aranha dos SANTOS
Resumo
Este estudo se propôs avaliar alterações dimensionais lineares, angulares e nas espessuras das amostras de resinas acrílicas, obtidas a partir de um corpo de prova metálico. Foram confeccionadas vinte amostras, dez polimerizadas pela técnica de microondas, utilizando uma resina incolor específica (Onda-Cryl), o ciclo de polimerização empregado foi o recomendado pelo fabricante, sendo a primeira fase de três minutos a quarenta por cento da potência; a segunda fase de quatro minutos a uma potência nula e a terceira fase de três minutos a noventa por cento da potência. As demais foram polimerizadas pela técnica de banho d´água com resina termopolimerizável convencional Clássico incolor, imersas em água por 30 minutos até o aquecimento a 65º C e mantido por 60 minutos, depois 30 minutos para elevar de 65º C para 100º C e mantido nesta temperatura por mais 60 minutos. Os resultados obtidos foram comparados com as medições efetuadas no corpo de prova (valor padrão) e submetidos a analise estatística. Foi observado nas regiões finas das amostras (Espessura 1 e Espessura 2) polimerizadas por energia de microondas uma maior estabilidade dimensional em relação à técnica de banho d’água. Quanto as demais variáveis dimensionais mensuradas neste estudo mostraram-se estatisticamente semelhantes. Podemos concluir que nas áreas finas das amostras, regiões que não são rígidas o suficiente para resistir a liberação das tensões acumuladas durante o processamento, o método de polimerização por microondas por independer da condutibilidade térmica, apresentará um aquecimento mais homogêneo, gerando menor tensão, causando uma menor deformação nesta região mais fina.
Termos de Indexação: resinas acrílicas; prótese.
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