Etevaldo Matos MAIA FILHO
Cláudia de Castro RIZZI
Idomeo BONETTI FILHO
Erick Miranda SOUZA
Luis Geraldo VAZ
Kleber Cortês BONIFÁCIO
Resumo
O objetivo deste trabalho foi analisar comparativamente a resistência à fratura de instrumentos de níquel-titânio acionados a motor, levando-se em consideração a quantidade de voltas que o instrumento realizava antes da fratura verificando, a influência da conicidade, da marca e do calibre dos instrumentos. Foram utilizados duzentos e quarenta instrumentos de níquel-titânio, acionados a motor, com 25mm de comprimento, das marcas Profile (Dentsply/Maillefer – Suíça) e Pow-R (Moyco Union Broach – EUA) nos números 15, 20, 25, 30, 35 e 40, distribuídas nos Grupo I: Pow-R 0.02; Grupo II: Pow-R 0.04; Grupo III: Profile 0.04 e Grupo IV: Profile 0.06. Os instrumentos foram submetidos ao ensaio de torção utilizando um dispositivo que empregava rotação no sentido horário. Esse dispositivo era conectado a uma máquina de ensaios mecânicos (MTS – Material Test System) que permitia determinar a quantidade de voltas de cada lima até ocorrer à fratura. Os valores foram analisados estatisticamente, utilizando um teste paramétrico (Análise de Variância). De um modo geral, para os diferentes números, independentes do grupo a que pertenciam, houve um aumento, em média, do número de voltas com o aumento do calibre do instrumento. Em relação a conicidade dos instrumentos verificou-se uma relação inversa entre esse item e a quantidade de voltas antes da fratura, quando se aumentava a conicidade diminuía a quantidade de voltas. Os instrumentos da marca Pow-R, em geral, foram estatisticamente superiores.
Termos de Indexação: instrumentação endodôntica rotatória; instrumentos de níque-titânio; resistência a fratura.
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