Janaína Cordeiro de Oliveira CASTRO,
SLM Raquel Virgínia ZANETTI,
SLM Pedro Paulo FELTRIN,
SLM Eduardo Elviro FRONER,
SLM Carmem Dolores Vilarinho Soares de MOURA,
SLM
Resumo
Objetivo: Avaliar a qualidade dos modelos para a confecção de próteses parciais removíveis.
Métodos: Foram analisados 140 modelos em cinco laboratórios de prótese dentária da cidade de Teresina, Piauí, registrados no Conselho Regional de Odontologia. Uma ficha foi aplicada, com 14 questões fechadas e os dados coletados foram submetidos à análise estatística utilizando-se o programa SPSS. Os modelos foram analisados à luz natural ou artificial e fotografados para fins de registro e ilustração.
Resultados: Os resultados demonstraram que em 100% dos casos o material de moldagem utilizado foi o alginato, sendo 96,43% dos modelos vazados pelo cirurgião-dentista. Destes, 64,47% foram vazados em gesso pedra e 36,43% em gesso especial. De acordo com critérios como qualidade de superfície, reprodução de detalhes, presença de bolhas e/ou nódulos, reprodução adequada da área edentada, 78,57% dos modelos foram considerados inadequados. Os modelos foram, na sua maioria (96,43%), montados em articulador pelo técnico de prótese dentária, sendo que apenas um cirurgião-dentista encaminhou o registro para montagem dos modelos. O articulador tipo charneira foi utilizado em 97,14% das montagens. Em 94,29% dos casos o planejamento e desenho não foram executados pelo cirurgião-dentista e em 87,86% dos casos nenhuma evidência de preparo de boca foi encontrada. A comunicação entre o cirurgião-dentista e o técnico de prótese dentária foi, na sua maioria, feita por telefone, em 80% dos casos.
Conclusão: Deste modo, constatou-se que a prótese parcial removível continua sendo negligenciada em relação à sua confecção clínica e laboratorial, através de uma transferência excessiva de responsabilidades do cirurgião-dentista ao técnico de prótese dentária e de uma comunicação ineficaz entre ambos
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