Alessandra Barbosa SANTOS
Ana Cristina PEDERIVA
Nivaldo Murilo DIEGOLI
Resumo
Sabendo-se que ocorrem inúmeras alterações de temperatura na cavidade bucal na ocasião de ingestão de alimentos quentes e/ou frios, o objetivo deste trabalho foi verificar a influência dessas variações térmicas, através do processo de termociclagem, na resistência flexural dos compóstos. Para isto, foram confeccionados bastonetes de 20mm de comprimento por 2mm de diâmetro utilizando-se os compósitos Durafill e Z100, que foram divididos em: 60 amostras de Durafill (30 com termociclagem e 30 sem termociclagem) e 60 amostras de Z100 (30 com termociclagem e 30 sem termociclagem). As amostras termocicladas foram submetidas a 1200 ciclos térmicos a temperaturas de 5°C±2°C e 55°C±2°C, tendo a duração de 20s cada banho, enquanto as amostras restantes foram mantidas em água à temperatura ambiente. Terminados os ciclos todas as amostras foram submetidas ao teste de resistência flexural, realizado através de pressão contínua a uma velocidade de 5mm/min sobre um ponto central do bastonete apoiado nas suas extremidades a 15mm de distância um do outro, com o auxílio da máquina universal EMIC DL 500. Os resultados foram: Durafill sem termociclagem: 5,83±1,12MPa; Durafill com termociclagem: 5,35±0,87 MPa; Z100 sem termociclagem: 12,12±2,84MPa; Z100 com termociclagem: 10,86±3,91MPa. Concluímos que nas condições em que foi empregada neste trabalho, a termociclagem não demonstou influência significativa na resistência flexural do compósito Z100 e influenciou estatisticamente na resistência flexural do compósito Durafill.
Termos de Indexação: compósitos; resistência flexural; termociclagem.
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