Influência de doença periodontal no trabalho de parto pré-termo
Simone GLESSE
Andréa MANTESSO
Saturnino Aparecido RAMALHO
José Leonardo SIMONI
Eduardo SABA-CHUJFI
Resumo
Esta pesquisa propôs-se a investigar a influência da doença periodontal no parto pré-termo, através de um estudo epidemiológico da prevalência da doença periodontal em uma amostra de 162 mulheres, 81 com parto pré-termo (casos) e 81 com parto a termo (controles). Os dados das mães foram obtidos através de análise do prontuário, entrevista e exame clínico periodontal. Os casos apresentavam piores condições de higiene bucal e inflamação gengival mais severa, com maior prevalência de periodontite (38,3%) do que os controles (18,5%). As medidas da extensão e da severidade da doença periodontal foram significativamente maiores nos casos, embora todas as mães possuíssem periodontite generalizada leve (PGL). O cálculo da razão de chances mostrou que a chance de ocorrer parto pré-termo aumenta duas vezes para mães com PGL e doze vezes para mães com inflamação gengival severa (IGS) ou com essa associada à PGL. Nenhum dos fatores de risco tradicionalmente conhecidos demonstrou uma associação estatisticamente significativa com a prematuridade. Verificou-se uma associação entre doença periodontal e parto pré-termo e, portanto, sugere-se que a avaliação e o tratamento periodontal sejam inseridos no programa de cuidados pré-natais para minimizar a chance de ocorrência de prematuridade e para que, além disso, se aumente a qualidade de vida das futuras mães.
Termos de Indexação: doença periodontal; parto pré-termo; prematuridade.
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Andréa MANTESSO
Saturnino Aparecido RAMALHO
José Leonardo SIMONI
Eduardo SABA-CHUJFI
Resumo
Esta pesquisa propôs-se a investigar a influência da doença periodontal no parto pré-termo, através de um estudo epidemiológico da prevalência da doença periodontal em uma amostra de 162 mulheres, 81 com parto pré-termo (casos) e 81 com parto a termo (controles). Os dados das mães foram obtidos através de análise do prontuário, entrevista e exame clínico periodontal. Os casos apresentavam piores condições de higiene bucal e inflamação gengival mais severa, com maior prevalência de periodontite (38,3%) do que os controles (18,5%). As medidas da extensão e da severidade da doença periodontal foram significativamente maiores nos casos, embora todas as mães possuíssem periodontite generalizada leve (PGL). O cálculo da razão de chances mostrou que a chance de ocorrer parto pré-termo aumenta duas vezes para mães com PGL e doze vezes para mães com inflamação gengival severa (IGS) ou com essa associada à PGL. Nenhum dos fatores de risco tradicionalmente conhecidos demonstrou uma associação estatisticamente significativa com a prematuridade. Verificou-se uma associação entre doença periodontal e parto pré-termo e, portanto, sugere-se que a avaliação e o tratamento periodontal sejam inseridos no programa de cuidados pré-natais para minimizar a chance de ocorrência de prematuridade e para que, além disso, se aumente a qualidade de vida das futuras mães.
Termos de Indexação: doença periodontal; parto pré-termo; prematuridade.
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