Luiz Gustavo Garla MATOCANO
Saturnino Aparecido RAMALHO
Thomaz WASSALL
Marcos Riquico KUABARA
Maysa Sella SARAIVA
Resumo
O tratamento de indivíduos desdentados totais ou parciais tornou-se com o surgimento das fixações osseointregráveis, uma opção viável e com prognóstico previsível. Neste estudo, buscou-se o uso da biometria clinica, para avaliar o aumento em altura e espessura com o uso de enxerto ósseo autógeno, tendo como área doadora a região posterior da mandíbula, com finalidade de reconstrução parcial da maxila. Para tanto, 39 indivíduos submetidos a este tipo de reconstrução integraram a pesquisa. Ás áreas enxertadas foram submetidas á análise biométrica, antes da realização do enxerto e após a fixação do enxerto, onde se obteve medidas iniciais que serviram para comparação após um período de seis a 10 meses do enxerto realizado, data em que novas medidas foram tomadas no segundo tempo cirúrgico (reabertura), realizando uma análise estatística entre as medidas obtidas antes e após um período compreendido entre seis a 10 meses. A biometria se deu por meio de registro de medidas com espessímetro manual, abaixo do sextavado do parafuso, e por registro de fotografias durante e após as mensurações. Os resultados permitiram avaliar o comportamento dos enxertos autógenos da região retromolar, mostrando que houve pequena diferença de reabsorção ao redor do parafuso. Porém, não houve problemas quanto a cicatrização dos enxertos ósseos autógenos, concluindo-se que a enxertia óssea da região retromolar é viável, não comprometendo a instalação das fixações osseointregráveis, possibilitando as suas instalação em área enxertada.
Termos de Indexação: fixação; transplante ósseo.
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