Marcos Paulo NAGAYASSU
Luzia Sakaguti UMETSUBO
Silvlia Helena BARBOSA
Márcia Carneiro VALERA
Maria Amélia Máximo de ARAÚJO
Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar a rugosidade superficial de resinas compostas após imersão em meio ácido. Foram utilizadas 3 resinas compostas, divididas em 6 grupos de 10 amostras cada: G1 e G2 – microparticulas (A110 – 3M), G3 e G4 – híbridas (Z100 – 3M) e G5 e G6 – compactável (P60 – 3M). Os corpos-de-orova foram confeccionados a partir de uma matriz metálica cilíndrica (6 mm x 3 mm) onde o material foi inserido em 2 incrementos de 1,5mm de espessura. Cada extremidade de espécime foi coberta com uma matriz de poliéster (Mylar – Hawe – Neos Dental) e uma placa de vidro com 1,2 mm de espessura. As amostras foram armazenadas em água destilada a 37°C por 24 horas, e em seguida os grupos G2, G4 e G6 receberam polimento com seqüência de discos de óxido de alumínio (Soft-Lex – 3M). Foi realizada a leitura inicial de rugosidade superficial utilizando-se o rugosímetro a laser (Perthometer S8P – Perthen-Mahr). Cada corpo-de-prova recebeu 3 leituras, obtendo-se valores de rugosidade média (Ra). A seguir, os corpos-de-prova foram imersos em recipientes contendo 10ml de gel ácido (carboximetilcelulose 5%; hidróxido de potássio – pH 4,5; ácido lático 0,1M) por 7 dias, e uma nova leitura rugosimétrica foi realizada. Os dados foram analisados através do teste de ANOVA e as diferenças comparadas pelo teste de Tukey (p>0,05). Os valores iniciais em Ra foram: G1=0,24: G2=0,25; G3=0,20; G4=0,59; G5=0,15 e G6=0,32. Os valores finais em Ra foram: G1=0,23: G2=0,22; G3=0,20; G4=0,53; G5=0,20 e G6=0,35. Concluiu-se que não houve influência na rugosidade superficial das resinas compostas após 7 dias de imersão em meio ácido, independente do polimento das mesmas.
Termos de Indexação: resina composta; meio ácido; polimento.
Texto completo:
PDF