Técnica de Spray para aplicações tópicas de soluções fluoretadas: ingestão e toxidade do flúor
Aylton VALSECKI JUNIOR Valdemar VERTUAN
Resumo
Foram selecionadas 422 crianças (de 6 a 10 anos), as quais receberam diferentes aplicações fluoretadas (FFA 1,23%F, FFA 0,5%F e a associação de uma solução saturada de DCPD com a de FFA 0,5%F), sob a forma de um jato de spray devidamente balanceado (30 libras de pressão e emissão de 10 ml de solução para cada aplicação). As crianças receberam uma aplicação anual dessas soluções e foram observadas durante 24 meses. A análise dos resultados indica que: a) uma provável ingestão das soluções aplicadas foi detectada em média em apenas 19% das crianças; b) os efeitos tóxicos decorrentes da ingestão involuntária da solução fluoretada foram mínimos (2 a 3% dos casos com ingestão). Concluindo, esses resultados associados a simplicidade do equipamento (manipulação e baixo custo de produção), a facilidade de aplicação técnica,aos benefícios preventivos, a inocuidade do spray e a aceitação pelas crianças, permitem indicá-la como uma técnica adequada para uso em saúde pública.
Termos de Indexação: fluoretos tópicos; toxicidade.