Alessandro SCHWERTNER
Paulo Roberto Aranha NOUER
Ivana Uglik GARBUI
Mayuri KURAMAE
Resumo
Objetivos: Determinar as condições da oclusão das crianças matriculadas nas escolas públicas. Métodos: Avaliar uma amostra de 358 crianças de 7 a 11 anos de idade, escolhidas por sorteio, sendo 184 pertencentes ao sexo feminino e 174 do sexo masculino, na cidade de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná. Estas crianças são pertencentes a 54 instituições da rede pública do município. O exame constou de uma observação da cavidade bucal, feita na própria escola, com toda técnica, segurança e higiene, conforme as normas da Organização Mundial da Saúde e do Ministério da Saúde. Resultados: Os dados obtidos mostraram que 59,5% das crianças tinham algum tipo de alteração funcional relacionada às maloclusões, com prevalência de 29,2% respiração bucal, seguida pela interposição da língua com 12,1%, interposição de lábio com 2,0% e, outras com 0,2%. Conclusão: É óbvia a necessidade de cuidados em relação aos fatores que levam à maloclusão e as conseqüências desta depois de instalada. Cabe a todos os profissionais da odontologia, em especial aos ortodontistas e aos órgãos competentes ligados à saúde, criar uma cultura de conscientização de toda população para que haja a prevenção, interceptação e caso necessário, a correção destes problemas.
Termos de indexação: má oclusão; saúde bucal; criança.
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