Sílvio Yabagata UEHARA
Gisela André PAGANINI
Eloísa Marcantônio BOECK
Sílvia Amélia Scudeler VEDOVELLO
Juliana Mazutti ARCARO
Resumo
Objetivos: Comparar as medidas cefalométricas do perfil facial de indivíduos que realizaram tratamento ortodôntico da Classe
II-1 com extrações dos primeiros pré-molares superiores e pacientes que realizaram distalização. Métodos: Para isso foram utilizadas 43 telerradiografias cefalométricas em norma lateral antes do início e 43 após o término do tratamento. A amostra foi dividida em dois grupos. (Grupo 1) 14 telerradiografias de indivíduos com idade média de 20 anos e quatro meses, sendo seis do gênero masculino e oito do feminino que receberam tratamento com extrações de primeiros pré-molares superiores; (Grupo 2) 29 telerradiografias de indivíduos com idade média de 12 anos e cinco meses, sendo 13 do gênero masculino e 16 do feminino que não realizaram extrações para a correção da Classe II-1. Os dados
cefalométricos obtidos foram avaliados estatisticamente pelo teste t-student. Resultados: A retração dos incisivos superiores para a correção da Classe II-1 seja com extração ou com distalização altera o perfil facial deixando menos convexo, não houve diferença estatisticamente significante no perfil facial de casos tratados com extração dos primeiros pré-molares superiores e os tratados com distalização (sem extração) e não houve dimorfismo sexual. Conclusão: Concluiu-se que a escolha por um plano de tratamento com ou sem extração para a correção da Classe II teve como conseqüência a alteração do perfil facial tornando-o menos convexo.
Termos de indexação: circunferência craniana; maloclusão de Angle classe II; extração dentária.
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