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RGO - Revista Gaúcha de Odontologia > Vol. 57, N° 4 (2009)

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Impacto da condição auto-avaliada de saúde bucal na qualidade de vida / Self evaluated oral status impact on quality of life

Fabiana Andrade Botelho MESQUITA
Sônia VIEIRA



Resumo

Objetivo: Associar a percepção das pessoas sobre o impacto das condições de saúde e doença bucal na qualidade de vida, com as seguintes variáveis: faixa de idade, condições socioeconômicas, escolaridade, situação da dentição, utilização de serviços odontológicos e hábitos de higiene bucal. Métodos: Foi utilizado um indicador subjetivo (OHIP-14) para avaliar a percepção das pessoas sobre o impacto da condição autoavaliada de saúde bucal na qualidade de vida delas próprias. Foram levantados dados demográficos, situação da dentição, utilização de serviços odontológicos e hábitos de higiene bucal. A amostra foi constituída por funcionários das escolas estaduais da cidade de Montes Claros, Minas Gerais. A análise estatística foi feita por meio de testes paramétricos, usando o programa SPSS. Resultados: Idosos percebem e registram maior limitação funcional e mais dor do que jovens. Edentados percebem e registram maior limitação funcional e incapacidade física do que dentados. Pessoas que precisam de próteses bucais sentem o impacto dessa situação na qualidade de vida. Melhor saúde bucal está associada a melhores condições econômicas, maior escolaridade, à procura por serviços odontológicos pagos para prevenção ou rotina e uso regular de instrumentos de higiene dental. Conclusão: As condições de saúde e doença bucal percebidas pelas pessoas estão associadas às variáveis pesquisadas. Como as pessoas têm percepção do impacto da saúde bucal sobre a qualidade de vida, mais condições para a procura de serviços odontológicos para prevenção ou rotina e uso regular de instrumentos de higiene dental melhorariam a saúde bucal da população.

Termos de indexação: percepção; qualidade de vida; saúde bucal.


Abstract


Objective: To associate people’s perception of the impact of oral health and disease status on the quality of life, with the following variables: Age bracket, socioeconomic conditions, educational level, dentition status, use of dental services, and oral hygiene habits. Methods: A subjective indicator (OHIP-14) was used to evaluate people’s perception of the impact of the self-evaluated oral health status on the quality of their own lives. A survey was made of demographic data, dentition status, use of dental services and oral hygiene habits. The sample was constituted by employees of state schools in the city of Montes Claros, Minas Gerais, Brazil. Statistical analysis was performed by parametric tests using the SPSS program. Results: The elderly perceived and recorded greater functional limitation and more pain than young persons. Edentulous perceived and recorded greater functional limitation and physical incapacity than dentate persons. Persons that required dental prostheses felt the impact of this situation on the quality of life. Better oral health is associated with better economic conditions, higher educational level, seeking paid dental services for prevention or routine care and regular use of dental hygiene instruments. Conclusion: The oral health and disease status perceived by people is associated with the researched variables. As people perceive the impact of oral health on the quality of life, more conditions to seek dental services for prevention or routine care and the regular use of dental hygiene instruments would improve the population’s oral health.

Indexing terms: perception; quality of life; oral health.


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