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RGO - Revista Gaúcha de Odontologia > Vol. 55, N° 3 (2007)

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Avaliação da presença de disfunção temporomandibular em crianças

Regina de Fátima Polizel RANIERI
Alício Rosalino GARCIA
Jussara Moreira Passos Cintra JUNQUEIRA
Mário VEDOVELLO FILHO



Resumo

Objetivo: Avaliar a presença de disfunção temporomandibular nas crianças que não foram tratadas ortodonticamente. Métodos: A amostra foi composta de 63 assuntos, com idade média de 9 a 12 anos, divididos em três grupos de acordo com o tipo de maloclusão como indicado por Angle. Um exame clínico inicial foi executado para classificar a maloclusão, seguido por um exame físico de disfunção temporomandibular e pelo exame do músculo mastigatório, além de uma análise dos movimentos mandibulares. O uso do questionário de Bonfante permitiu a classificação da amostra a respeito da presença e da severidade de disfunção temporomandibular. O exame eletrovibratográfico permitiu a detecção de sons articulares durante a abertura e o fechamento da boca. Resultados: Baseado nos resultados do questionário, 57,14% dos assuntos estudados eram disfunção temporomandibular livre, 33,32% apresentaram disfunção temporomandibular ligeiro, 9,52% disfunção temporomandibular moderados e nenhum dos assuntos apresentaram disfunção temporomandibular severo. A respeito da maloclusão, os assuntos do Cl I apresentaram um grau mais elevado de severidade, seguido pela normoclusão, quando os assuntos do Cl II eram esses que apresentaram a taxa mais baixa. A avaliação de sons articulares através de um exame eletrovibratográfico mostrou uma incidência de 38, 09% nos assuntos estudados. O exame clínico e anamnese revelaram ruídos articulares em somente 23,80%. Os assuntos do Cl I apresentaram os ruídos mais elevados, com a incidência mais elevada no fim do fechamento. O Cl II e os assuntos do normoclusão apresentaram o mesmo comportamento a respeito dos sons articulares, com a vibração maior no fim da abertura e do fechamento. Conclusão: Os sinais e os sintomas foram mais freqüentes nos assuntos do Cl I, entretanto, não é possível indicar que há uma inter-relação entre esses fatores.

Termos de indexação: má oclusão; síndrome da disfunção da articulação temporomandibular; criança.


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RGO - Revista Gaúcha de Odontologia.   ISSN: 1981-8637